BAIXA AUTOESTIMA
Influência no dinheiro que você ganha

Por que hoje muitas pessoas "vivem de aparências"?
Percebemos que é tão comum hoje em dia pessoas nas redes sociais postando fotos maravilhosas de lugares exuberantes. Muitas aparentam ter um certo poder aquisitivo, sem que necessariamente isso seja verdade.
A sociedade nos passa a ideia de que para ser alguém importante tem que acumular dinheiro, comprar coisas, apresentar um estilo de vida ricamente diferente. Tão cedo somos imersos nesses ideais de que para "ser é preciso ter".
Para uma pessoa que acredita fielmente nisso, por certo focará sua vida nessa investida. Então, para ela o dinheiro será um ideal de felicidade, enquanto que para outra ele será um fator importante, mas não tudo.
Em que momento a busca pelo dinheiro é saudável?
Existem aqueles indivíduos que buscam o dinheiro de uma forma mais singular. Quando o conquistam, ficam muito felizes, pois acreditam que é um componente para se “viver bem”, mas não abdicam de outros valores.
Para essas pessoas o dinheiro é um item valioso (mas não único), que, em paralelo, se soma a outros fatores, contribuindo para a sua felicidade.
Entretanto, o problema ocorre quando uma pessoa baseia sua vida inteira em buscar a felicidade num ideal que não faz sentido para ela mesma, mas sim para os outros. Incorporando, dessa forma, um modo de viver pouco autêntico.
Essas pessoas quando atingem o objetivo de conquistar aquela boa quantia em dinheiro experimentam o "vazio". Momento em que lidam com a falta de significado em suas vidas.
Eu percebo que essas pessoas costumam chegar à terapia inseguras quanto ao próprio valor. Não é raro elas serem vítimas de falsas amizades e amores.
Mas, na situação terapêutica elas descobrem como são maravilhosas e o quanto de vida ainda há para se aproveitar. Muitas passam por um processo lindo de descobertas, desafios e de entrega.
Não ter dinheiro diminui a autoestima?

Se você é alguém que gosta de ir atrás do que deseja, que costuma trabalhar para conseguir suas coisas e ainda é responsável por suas contas, é claro que passar por uma dificuldade econômica como o desemprego, dificuldades na própria empresa ou nos empreendimentos podem deixá-lo abalado interiormente num primeiro momento.
Qualquer pessoa pode ficar mexida emocionalmente quando se depara em condições economicamente desiguais em que envolvem também a sobrevivência e o bem-estar de sua família.
Como negar que aspectos como salário baixo, desemprego, moradia precária e saúde não impactam na autoestima das pessoas?
Claro que há muitas coisas boas a serem consideradas, mas muitos se sentem abalados porque gostariam de "ter e de oferecer" uma vida melhor para sua família.
Não dá para negar que para alguns acumular muito dinheiro é comparável a dignidade, enquanto que para outros apenas ter um emprego já é o suficiente para viver feliz.
Preocupação em excesso acrescida de “não resolução dos problemas financeiros” poderá afetar o estado emocional de qualquer pessoa, influenciando na autoestima.
Mas você também pode ter baixa autoestima antes de sofrer a crise financeira, sendo isso um dos gatilhos que podem levá-lo à crise.
A influência que o dinheiro tem em sua vida será proporcional a sua crença sobre o que com ele poderá "fazer, ser ou atingir".
Se ainda hoje a baixa autoestima interfere em sua vida não espere mais para cuidar de você. Entre em contato para agendar sua sessão de terapia presencial em São Paulo (Metrô Paraíso) ou online, com atendimento para brasileiros no exterior ou em qualquer lugar.
Veja o impacto da autoestima sobre o dinheiro que você ganha

Comprar tudo "do bom e do melhor" aumenta a autoestima?
Quando uma pessoa faz coisas para satisfação própria de forma equilibrada e consciente isso aumenta a sensação de bem-estar e contribui positivamente para a autoestima.
Mas, quando ela passa a agir com intuito de mostrar aos outros o status que o dinheiro lhe proporciona, o seu funcionamento total pode se tornar obsoleto, possivelmente não contribuindo para a autoestima, mas sim para o orgulho e vaidade. Assim como, não contribui para a resiliência.
"Quem vive em função do orgulho poderá passar a vida inteira tentando provar alguma coisa que não é."
Trata-se daquele sujeito que muitas vezes fica sem dinheiro, porque justamente tenta mostrar que tem dinheiro. Assim, deixa de poupar, gastando além do que ganha.
"Percebemos, desta forma, que o orgulho cega e a autoestima direciona."
Necessidade do dinheiro em nossas vidas
Se olharmos para a história da humanidade, o homem do tempo das cavernas não tinha dinheiro, mas vivia procurando sobreviver de alguma forma.
Dinheiro é uma instituição criada pela sociedade e existirá até o momento em que acreditarmos nele. Contudo, quando citamos a autoestima, falamos de equilíbrio, que também envolve as finanças.
Insegurança X perder dinheiro
Uma pessoa insegura tende a ficar com receio de aceitar desafios, e até mesmo poderá sabotar aquela promoção tão esperada no trabalho.
No nosso país, onde a economia está passando por uma série de mudanças, só o fato de ficar parado na carreira afeta o bolso e gera prejuízos.
A falta de autoconfiança influencia tudo o que fazemos. E aquele que é empreendedor também sofre com o impacto da sua criatividade, visão e flexibilidade, que são características importantes para o crescimento do negócio.
A baixa autoestima pode fazer o indivíduo permanecer naquilo que já conhece, em vez de tentar algo melhor, porém novo.
Baixa autoestima X ansiedade
A falta de autoestima pode contribuir fortemente para a ansiedade.
A ansiedade distorce a realidade, com isso, a pessoa pode não analisar com eficiência novos negócios e oportunidades.
Ciclos intermináveis de "ganhar e perder dinheiro"
fique atento!

Problemas envolvendo a perda de dinheiro sem você esperar?
Existem pessoas, por exemplo, que vivem dentro de um ciclo vicioso de "ganhar e perder dinheiro", do qual não conseguem sair.
Elas lutam dia após dia, fazem de tudo, mas quando chegam ao topo, caem, ou então, quando juntam algum dinheiro, já logo acontece alguma coisa e elas têm que gastar tudo.
Parece difícil viver assim, não é? Muitas vezes, não percebem o que acontece para que ciclos de "perder e ganhar", "fazer e não alcançar" se repitam tanto.
Vivemos no mundo e, às vezes somos invadidos por ele com ideias, conceitos, valores - que são contrários àquilo que verdadeiramente somos.
Sem refletir e analisar acatamos coisas que a sociedade nos diz que é "certo", mas que lá no fundo não concordamos. Assim, o ser humano se torna repleto de introjeções que um dia terá que dar conta.
Veja se dentro de você não existem alguns pensamentos que sabotam o seu crescimento financeiro?
Conforme a minha experiência clínica, explano aqui alguns comportamentos que percebo corriqueiramente. Embora o ser humano seja vasto em riquezas de possibilidades. Abaixo você encontrará algumas das muitas trajetórias que fazem perpetuar o ciclo de "ganhar e perder dinheiro".
Cuidado com o pensamento negativo sobre o dinheiro
Muitas pessoas acreditam que ser rico significa não ter humildade. Embora não seja o dinheiro que dite as regras da caridade interna, mas sim os valores construídos ao longo do tempo.
Não é difícil presenciar empresários bem-sucedidos auxiliando em espaços sociais. Há quem diga: “Eu nunca vi isso”, mas existe sim. Visite instituições de caridade que você verá de tudo, tanto pessoas de sucesso quanto outras não tão bem assim, mas que se sentem felizes servindo o próximo.
Existe também aquele sujeito que sente culpa, por achar que viver com muito dinheiro é ruim, devido à existência de pessoas em situações difíceis no mundo.
Você sabia que muita gente não gosta de dinheiro? Porque atribui a ele toda a miséria da humanidade. Com isso, também entra num processo de autossabotagem inconsciente.
Você tem medo que o dinheiro lhe torne uma pessoa diferente?
"Tenho medo de que o dinheiro mude meu jeito de ser" - muitas pessoas dizem isso. Se você é uma dessas, cuidado, porque você pode estar num processo de autossabotagem.
"Tenho medo de que o dinheiro mude meu jeito de ser" - é uma frase que traz um conceito escondido. Você percebe, na referência acima, que o poder de transformação é colocado ao dinheiro? Se o dinheiro tem esse poder, então a própria pessoa não tem?
Me parece alguém que não tem tanto contato com o seu mundo interno, que não sabe analisar seus próprios valores, ficando vulnerável ao ambiente. Essa pessoa pode sabotar o próprio crescimento financeiro.
Medo escondido de um dia perder o dinheiro que conquistou
Há aqueles que receiam o sucesso e a possibilidade de um dia perdê-lo. Você sabia?
O grande conflito do ser humano é temer a volta a um estado anterior do seu desenvolvimento, onde as coisas não eram boas para ele. Então, essa pessoa pode pensar assim: "Se um dia eu perder o dinheiro, como vou voltar a ser como antes? É melhor que eu não ganhe dinheiro, porque, assim, não precisarei sofrer."
Dentro dessas condições, a prosperidade passa a ser evitada. Mas você concorda que esse pensamento é negativo? E, mesmo que fosse verdadeiro, essa pessoa não consegue flexibilizar?
Assim, um indivíduo totalmente capaz pode trabalhar muito, mas alcançar pouco.
Você tem preconceito com pessoas ricas?
O preconceito é um julgamento de valor sobre algo ou alguém. Formulado através de referências sem fundamento, precisão e análise.
Algumas pessoas com preconceito sentem reserva em relação a outras mais ricas, podendo evitar alcançar o próprio sucesso.
O preconceito, além de sabotar o sucesso desconsidera que cada sujeito é ímpar em suas possibilidades.
As informações aqui apresentadas despertaram seu interesse? Agende sua sessão de terapia presencial em São Paulo (Metrô Paraíso) ou online, com flexibilidade de horários para brasileiros fora do país ou em outras localidades.
Existe possibilidade de sair da crise financeira?

Ser majestosamente criativo, ter aquela ideia que ninguém jamais teve, não sentir medo de nada - esses são desejos que muitos gostariam de alcançar.
Percebemos na vida que muitas pessoas talentosas não conseguem sair do lugar, enquanto outras se dão muito bem. É claro que adversidades intransponíveis mexem com o psicológico de qualquer um.
Já presenciei muitas pessoas na clínica psicológica conseguindo sair da autossabotagem financeira. Entretanto, também já presenciei outras "desejando da boca para fora uma mudança de vida" porém, evitando toda a reflexão necessária.
Existem aquelas pessoas também que se revoltam com a situação e, mudam suas trajetórias, mostrando para o mundo que a transformação é possível.
Contudo, outras não conseguem sair da autossabotagem financeira sozinhas; elas chegam para terapia após anos de sofrimento e luta.
A psicoterapia como você já sabe, não tem como meta "deixar uma pessoa rica". Mas o intuito de todo terapeuta é provocar no sujeito uma compreensão maior de quem ele é, quais padrões estereotipados de funcionamentos estão presentes em sua vida, entre outros.
"Abrindo os olhos" percebemos que somos o criador da nossa própria história. Mesmo que não seja fácil atuar em determinado papel. Estar em um papel novo, por exemplo, pode significar desestabilização, exigindo assim flexibilização. Sendo esse um "papel temido", mas irresistivelmente desejado por aqueles que almejam viver melhor!
Gostou do artigo? Compartilhe com alguém que pode precisar dessa reflexão!
Maria Cristina S. Araujo
Psicóloga em São Paulo - 06/108.975