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CODEPENDÊNCIA

Quando cuidar do outro significa se abandonar

CASAL CODEPENDENTE, ELA ESTÁ SENTADA NO COLO DELE, AMBOS ESTÃO DE MEIO PERFIL

 

O que é codependência?

A codependência emocional é um padrão de comportamento que pode comprometer seriamente o bem-estar, a autonomia e os relacionamentos.

A codependência é como se fosse uma fusão entre você e o outro. Nessa fusão está um padrão de comportamento em que você cuida muito e se torna necessário na vida de alguém. Tais ações, ocorrem em detrimento próprio na maioria das vezes, visando atender o outro.

Assim, você vivencia seus dias com preocupação excessiva a ponto de desconsiderar as próprias necessidades.

Você também vai se tornando cada vez mais responsável pelos sentimentos, escolhas e bem-estar de quem ama. 

Embora esse padrão seja comum para aquele que se envolve em relações com pessoas emocionalmente instáveis, com vícios ou abusivas, ele pode surgir em qualquer tipo de vínculo – seja familiar, amoroso ou profissional. E, é importante se atentar para isso.

A codependência é cansativa e devastadora. Algumas pessoas percebem que caminham para o mesmo lugar durante toda a vida e não conseguem sair disso.

A codependência poderá afetar diversas áreas (financeira, profissional), mas atinge o ápice quando alguém questiona sobre a razão da própria existência e assim parte antes do que poderia viver.

​​Perguntas que ajudam avaliar se você está vivendo codependência

MÃOS DE UMA PESSOA CODEPENDENTE SEGURANDO UM CORAÇÃO DE PAPEL COLORIDO

  • Você já percebeu que a maior parte do seu tempo é investido em situações que envolvem as pessoas que gosta?

  • Já observou o quanto suas emoções ocorrem em consequência do comportamento do outro?

  • Está sempre se envolvendo em problemas que não são seus?

  • Pessoas com necessidades diversas sempre aparecem em seu caminho e você se interessa por elas?

  • Não se sente valorizado pelo que faz?

  • Frequentemente deixa de fazer coisas importantes para sua vida em razão de atender o outro, tanto quanto a situações que envolvem cuidado imediato quanto aquelas em que pode aguardar?

  • Segue dia após dia se preocupando muito com as pessoas, principalmente com aquelas que têm problemas com: vício, transtornos psicológicos, uma suposta fragilidade?

  • Se envolve com pessoas tóxicas e as tolera?

  • Embora você tente ajudar o outro, geralmente não acontece aquilo que você espera? Então, ocorre uma frustração e um desejo de não continuar se doando tanto, mas você não consegue mudar?

Se disse sim para algumas perguntas a codependência, talvez seja seu caso.

Já pensou em fazer terapia? Entre em contato e marque sua sessão online ou presencial em São Paulo - Capital.

O que causa a codependência?

MULHER IDOSA QUE VENCEU A CODEPENDENCIA ESTÁ COM O ROSTO MEIO PERFIL OLHANDO PARA FRENTE COM BREVE SORRISO, TEM CABELOS CURTOS, BRANCA, ESTÁ VESTIDA DE PRETO E NUM FUNDO PRETO, ESTÁ COM AS MÃOS NO ROSTO

       

A codependência pode ter diversas origens, incluindo:

  • Experiências familiares disfuncionais;

  • Traumas emocionais na infância;

 

  • Baixa autoestima e insegurança;

 

  • Relações marcadas por abuso emocional.

A codependência, muitas vezes, se origina em histórias de vida onde o amor foi negado, ou até mesmo condicionado à necessidade de “merecê-lo” por meio de esforço e sacrifício.

Pessoas codependentes tendem a sentir uma necessidade intensa de serem úteis, aceitas ou amadas. Isso pode levá-las a se envolverem em relações desequilibradas, onde há dependência emocional e uma busca constante por aprovação.

A codependência pode ser superada com dedicação da sua parte em querer sair disso, abertura para aprender sobre si mesmo, coragem para enfrentar a ansiedade e a preocupação, e se você tiver apoio para mudar esse padrão é ainda melhor.

Se você sente que está preso a padrões de relações prejudiciais, buscar ajuda é um passo essencial para construir envolvimentos mais justos para ti.

Entre em contato para marcar sua terapia online ou presencial.

Qual a diferença entre a solidariedade e a codependência?

HOMEM NEGRO, SÉRIO, VESTIDO EM TOM VERDE, NUM FUNDO VERDE, ESTÁ COM OS BRAÇOS CRUZADOS, PENSATIVO NO SEU RELACIONAMENTO DE DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

Fazer o bem fraterno seria o ideal para que o nosso mundo se tornasse um lugar melhor para todos nós.

Fazer o bem fraterno é algo enriquecedor para a vida das pessoas que recebem a benesse, quanto para aquele que praticou uma boa ação.

 

Estudos mostram, o quanto é importante atuar com solidariedade para com o nosso próximo. A psicologia através dos estudos científicos diz que "fazer o bem ao próximo" ativa áreas do cérebro ligadas ao prazer, reduz o estresse e fortalece conexões sociais. A liberação de ocitocina, dopamina e serotonina geram bem-estar e podem diminuir a ansiedade.

 

Estudos mostram que atos de bondade melhoram a autoestima, aumentam a longevidade e dão propósito à vida. Além disso, ajudam a reduzir o cortisol, promovendo saúde mental e emocional.

Alguém que pratica o "bem genuinamente" não espera nada em troca. Entretanto, na codependência a pessoa que pratica a suposta “generosidade” tem um ganho secundário, a partir do momento em que se sente necessária, também em que sua felicidade depende do envolvimento com a outra pessoa e a resposta dela frente a ajuda que recebeu.

 

Ao mesmo tempo em que acontece um declínio das próprias necessidades, a relação com o outro se torna disfuncional e a generosidade fraterna não acontece.

Assim, essa pessoa que sofre de codependência se sente na obrigação de ajudar o outro a melhorar, ao mesmo tempo que se torna focada nessa investida, também vivencia a frustração pelo fato do outro não mudar. Então, ela cobra a si mesma e ao outro por tudo que fez, incluindo sacrifícios.

No meu consultório costumo ouvir frases como: “Eu sempre ajudo e nunca sou ajudado”, “Eu nasci apenas para servir”, “Não sei mais o que fazer da minha vida”.

Percebe o quanto isso é solitário?

A pessoa codependente sofre muito, se cansa e é tratada com injustiça.

A armadilha do "eu posso mudar essa pessoa"

MULHER ORIENTAL DEPENDENTE EMOCIONAL ESTÁ OLHANDO DE LADO, ESTÁ LEVEMENTE MAQUIADA, COM ROSTO MEIO PERFIL

Um dos maiores desafios para quem é codependente é fazer contato com a realidade, observando principalmente que a pessoa amada não pode ser mudada por ninguém (apenas se ela permitir).

O desejo de ajudar pode parecer genuíno, mas muitas vezes esconde um medo profundo de abandono e dificuldade em lidar com a própria identidade fora desse papel de “cuidador”.

Desta forma, se faz necessário entender como o processo inconsciente acontece na codependência, para que o codependente possa se libertar desse ciclo interminável de “amar e se decepcionar”, “fazer e nada receber”.

É difícil para a pessoa codependente aprender a amar sem renunciar a si mesma. Por esta razão é importante fazer terapia para lidar melhor com as emoções.

Marque sessão de terapia online ou presencial.

 

Como lidar com a ansiedade de estar sempre ajudando os outros e não ser reconhecido

Outro fato fator essencial é olhar para dentro de si e desenvolver o autoconhecimento, principalmente referente ao reconhecimento dos próprios limites.

Aceitar a própria impotência diante de situações que não dependem da sua intenção e ação te ajudará a olhar a vida de forma mais concreta, e isso não significa que será fácil, pelo contrário.

O outro mudará quando o desejo de transformação fizer sentido para ele, e isso poderá ser angustiante e ansiogênico ver quem você ama caminhando para um sofrimento e se segurar para não agir de forma acelerada e intensa no intuito de ajudá-lo.

 

Você ficando bem emocionalmente, poderá ser uma rede de apoio ainda mais fortalecedora para os que ama.

Conseguir desenvolver um diálogo de empatia e apoio para com aquele que precisa de ajuda, seria ideal. Mostrando que ele terá suporte quando precisar. Ao mesmo tempo em que você também mostra que essa ajuda tem limites (para que nada seja extrapolado). Conseguir fazer isso é um ato de extrema sutileza, assim como cuidar de si mesmo.

Cuidando de si mesmo para cuidar melhor do outro

CASAL DE AMIGOS CONVERSAM SENTADOS NA ESCADARIA DE UM TEATRO SOBRE SUAS EXPERIÊNCIAS DE CODEPENDÊNCIA. ELES SÃO BRANCOS E JOVENS, ESTÃO COM ROUPA ESPORTE.

Se você quer quebrar esse padrão e construir relações mais saudáveis, aqui estão alguns passos essenciais. E, o primeiro deles é reconhecer a codependência na sua vida, pois só mudamos aquilo que identificamos.

Aprender a dizer "não" também é importante para o autocuidado. Porém, pessoas codependentes acreditam estar sendo egoístas. E essa é uma barreira que elas precisam enfrentar. Principalmente porque quando você dá suporte demais para alguém que é capaz de suprir as próprias necessidades, essa pessoa não se desenvolve e se torna dependente de auxílio externo.

Cuidar de si mesmo é inegociável para o codependente: fortalecendo a autoestima, investindo no autoconhecimento e praticando atividades que te tragam prazer.

Deixar que o outro seja responsável por si mesmo poderá ser a parte mais difícil que você terá que fazer.

Apoiar quem você ama não é carregar o peso da sua e da vida dele, mas significa permitir que a outra pessoa enfrente as consequências de suas próprias escolhas.

Na sua vida você passou por situações difíceis? Mas, será que não foi a hora que também mais aprendeu? Porque o sofrimento te leva a um lugar de “deserto emocional” onde fica muito claro “o desejo de não passar pelo mesmo lugar novamente” que muitas vezes representa a própria dor. Nessa hora muitas pessoas amadurecem.

Você merece um relacionamento que não te anule

As boas relações são aquelas onde o carinho é mútuo, o respeito é recíproco e cada um tem espaço para ser quem realmente é.

Como sair da codependência?

Casal bonito de pessoas negras, vivem uma relação codependente, estão fazendo expressão de beijinho, ele está com os olhos fechados, ela está olhando de lado

Uma pessoa que vive grande parte da vida preocupada e se dedicando ao outro acaba não desenvolvendo uma rede de apoio.

A rede de apoio é importante porque é no ciclo de pessoas com empatia que o codependente poderá ser acolhido, podendo compartilhar suas experiências, medos.

Quando eu falo da rede de apoio estou me referindo a ter amigos, parentes e até um grupo de apoio com pessoas que passam por situações semelhantes, porque nesse lugar existe muita troca de informações, você também percebe que não é o único a passar por isso, o aconchego emocional poderá ser significativo em horas difíceis.

Mas ocorre que pessoas que vivem a codependência tem dificuldade em falar das próprias dores, mas tem facilidade em falar da dor do seu ente querido. Conseguir se expressar é importante para desenvolver a rede de apoio.

Nem todos vão te compreender na vida, mas nem todos importam. Por isso, ir aos poucos selecionando pessoas que poderão te apoiar é importante.

Por outro lado, fazer parte de grupos diversos, por exemplo, clube da leitura, grupo de dança, fã clube, ainda que sejam interações superficiais, pode ser algo para você se distrair, ter um hobby. Essas interações também podem gerar frutos para o futuro, em algumas situações podem também trazer momentos de alegria e autocuidado.

A construção de uma rede de apoio é um processo para a vida, ou seja, é algo para ser desenvolvido continuamente.

Busque apoio com a terapia porque poderá ser nesse momento a sua aliada essencial, te ajudando a entender suas emoções e aprender a construir vínculos melhores para sua vida.

Entre em contato agora e marque sua sessão de terapia online ou presencial.

Maria Cristina S. Araujo
Psicóloga SP - 06/108.975  
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20/02/2021

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