AUTOESTIMA
Como você desenvolve?


A gente pode até perder o sono, mas os sonhos, jamais!
Mell Barcellos
O que é autoestima?
Da autoestima resulta a maioria dos nossos estados emocionais.
Ela é expressa por meio do cuidado com a aparência e com a saúde, também da forma adequada de lidar com as pessoas ao nosso redor. É o jeito particular de como cada um se sente a respeito de si próprio.
Trata-se da junção do autorrespeito e da autoconfiança. Também é a somatória das ações, pensamentos, emoções e sentimentos.
É ela quem vai dar uma tonalidade especial ao autoconceito, acrescentando amor e admiração ao nosso próprio ser.
Mesmo que o indivíduo faça a construção da autoestima, o ambiente por sua vez, dará a sua dose de contribuição para cada um.
4 Coisas importantes que a autoestima faz para você

1. Diminui a ansiedade, pois o indivíduo se sente mais seguro, de modo a focar a atenção em coisas que precisa fazer no "aqui e agora", ao invés de ficar se preocupando apenas com o futuro de forma negativa.
2. A autoestima afeta nosso comportamento e motivação, também altera nosso equilíbrio físico e mental.
3. Além de ajudar a se “viver bem”, permite que o sujeito faça escolhas saudáveis para a vida. Promove o bem-estar de uma maneira geral, atuando na força interior, a fim de ajudar o sujeito a defender interesses, valores e princípios.
4. É um bem essencial para todo e qualquer ser humano, pois é um dos fatores que promove a mudança, as quais são imprescindíveis no processo de desenvolvimento pessoal.
DESCUBRA
Como as pessoas influenciaram em sua autoestima

Veja o caminho que a sua autoestima percorre até te influenciar na vida
A autoestima começa a ser formada desde cedo, ainda quando se é um bebê.
A autoestima se inicia na infância, se fortalece na adolescência, acompanha o indivíduo por toda a vida, auxiliando no seu desenvolvimento.
Percebeu como a autoestima é importante?
Por essa razão, os pais e aqueles que cuidam da criança têm um importante papel na formação tanto positiva quanto negativa da autoestima.
Uma criança que cresce sendo valorizada e esclarecida de seus valores pessoais, tem mais chance de se tornar um adulto com autoestima, do que outra que sofre maus tratos. Embora, o contrário poderá também ocorrer, mas em menor escala.
Os primeiros passos da autoestima que você deu
Assim que nasce, o bebê consegue sentir o cuidado, o amor, a aceitação e tudo aquilo que a ele é dado pelo ambiente (tanto positivo quanto negativo).
Para obter informações sobre quem ele é, primeiro o bebê se baseará em dados externos e internos (esse é um material importante para o começo da construção da autoestima).
Se em sua chegada ao mundo, o bebê é bem recebido, amado e cuidado, provavelmente ele elaborará conteúdos positivos para a formação do autoconceito.
A forma positiva ou negativa que a criança é tratada, com o passar do tempo pode ser internalizada à sua própria estrutura. Portanto, a qualidade do relacionamento com seus cuidadores é de suma importância, principalmente nessa fase.
Quanto melhor for o relacionamento da criança com os mais próximos, maior a possibilidade de sentimentos positivos guardados dentro dela.
SÍNDROME DE PETER PAN
O homem real que se acha ideal
AMOR NÃO CORRESPONDIDO
Amar e não ser amado
TRANSTORNO DA ANSIEDADE
As versões diferentes...
Entretanto, quando há uma falha na construção de laços afetivos, o caminho fica propenso ao indivíduo sentir as consequências do abandono e da rejeição em sua autoestima.
Bajulação em excesso é prejudicial
Cuidar bem de uma criança não significa poupa-la de ser corrigida quando errar.
Existem pais, que deixam o filho fazer o que quer, não educa, não transmite bons conceitos. Temem que a qualquer frustração a criança fique traumatizada. Isso é um erro, pois assim ela crescerá sem limites, sem empatia e pouca amada pelos outros que estão fora de seu circulo familiar.
Na minha profissão, percebo que quando converso com alguém que sofre de baixa autoestima, tão logo fica evidente o quanto de abandono essa pessoa sofreu durante a infância.

Outras coisas importantes
Além dos cuidadores, outros relacionamentos também são importantes, como aquele que acontece nos centros educacionais, na família e em outros lugares. Lembrando que muitas vezes, são também as crianças que apelidam, segregam, manipulam: podendo interferir negativamente na construção da autoestima da outra criança.
Existem elementos no ambiente que também influenciam no modo em que o sujeito se percebe no mundo, como o acesso à saúde, educação, moradia, alimentação, contexto cultural, situação econômica...
Erros comuns na criação da criança

Cuidadores com baixa autoestima
A criança aprende mais com a observação do que com as palavras. Assim, quando ela interage com adultos com baixa autoestima pode estar introduzindo um modelo correspondente.
Pais que se sentem pouco valorizados, injustiçados no trabalho, desprezados pelos outros, é bom procurar sanar as próprias questões pessoais, para que os filhos possam se sentir seguros e, tenham exemplos claros do que é o autovalor. Caso contrário, podem no decorrer de seu desenvolvimento crescer com a ideia de que também não são merecedores de algo melhor.
Cuidadores autoritários
Estudos mostram que pais que tratam seus filhos de forma autoritária, são também aqueles que não demonstram afeto e não os aceitam de forma incondicional.
Por sua vez, suas crianças também estão mais propensas a sofrer com insegurança e baixa autoestima.
Deus me livre viver sem meu amor próprio! Morro!
Mell Barcellos
Cuidadores exigentes
A criança que cresce em meio a duras críticas e exigências, pode se tornar um adulto que se cobra muito também, ao ponto de não conseguir relaxar um só momento.
É aquele tipo de pessoa que se mostra tensa o tempo todo, que é crítica, com baixa autoestima.
Cuidadores com excesso de cuidado
Excesso de cuidado e mimo, interferem negativamente no auto apoio que a criança precisa desenvolver. Assim como, protegê-la além daquilo que é necessário, também impacta em sua autoconfiança.
Fritz Perls (fundador da Gestalt-terapia) fala sobre a possibilidade de uma criança muito protegida tornar-se um adulto dependente, ou então, de ser tão mimada a ponto de desenvolver uma máscara, mostrando-se auto suficiente, porém, tanto uma quanto a outra sofrem de baixa autoestima.

Quando uma pessoa se torna dependente emocional, ela se sente desamparada, podendo ver as coisas com mais dificuldade do que verdadeiramente são. Essa pessoa está propensa a esperar aprovação alheia para tomar decisões. E, com isso, perde a liberdade, passando a viver sobre o juízo do outro de forma bem sofrida.
A personalidade interfere naquilo que a criança recebe do ambiente?
A criança desde cedo traz consigo marcas daquilo que ela é, traços de sua personalidade, características de sua individualidade. Esses conteúdos internos vão reagir com aquilo que ela recebe do ambiente.
As características pessoais da criança, vão demarcar o que será internalizado no inconsciente - formando os conteúdos psicológicos. Os conteúdos psicológicos farão a junção: daquilo que já é característico da criança, com aquilo que recebeu das suas relações sociais.

Cada vez mais, fica comprovado que o ambiente exerce uma parcela de influência na vida das pessoas. Assim, também é importante que fatores econômicos e sociais sejam construtivos, e portanto, esses elementos cruciais, não deveriam ser esquecidos pelos nossos governantes.
Como é viver com autoestima?

Tudo ao redor fica melhor com autoestima, como os relacionamentos, a carreira profissional, a família, as amizades. Pois, é o motor que promove o bem-estar, a motivação, o encorajamento, a iniciativa, a liderança, a força interior, o equilíbrio e a saúde.
Ter baixa autoestima é como viver sob constante ameaça, sendo invadido o tempo inteiro pelo medo do resultado negativo das coisas.
Com baixa autoestima o indivíduo também sente uma necessidade enorme de apoio externo, principalmente de ser estimado pelos outros. E, quando isso não acontece ele fica muito triste e desapontado com o mundo.
"Abrindo os olhos" você caminha para frente, para se aproximar dos seus sonhos!
Maria Cristina Santos Araujo
Psicóloga SP - 06/108.975